Estudos científicos

Doenças Neurodegenerativas

o impacto do sistema canabinoide na Doença de Alzheimer

O impacto do sistema canabinoide na Doença de Alzheimer

O estudo explora o papel dos canabinoides na Doença de Alzheimer (DA), destacando sua interação com os receptores CB1 e CB2. Os canabinoides demonstraram potencial para reduzir neuroinflamação, inibir a agregação de β-amiloide (Aβ) e modular a proteína tau, fatores centrais na progressão da DA. O THC reduziu depósitos de Aβ e melhorou funções cognitivas, enquanto o CBD apresentou efeitos neuroprotetores e anti-inflamatórios. A ativação do CB2 também favoreceu a remoção de Aβ, sugerindo o sistema endocanabinoide como um alvo promissor para terapias da DA

Alterações na transmissão canabinoide relacionadas à Doença de Parkinson

A Doença de Parkinson (DP) provoca modificações na transmissão do sistema endocanabinoide (ECS), impactando a regulação da neurotransmissão dopaminérgica nos gânglios da base. No início da doença, observa-se uma redução da expressão do receptor CB1 na substância negra, seguida por um aumento compensatório em outras regiões. Essas alterações podem influenciar tanto os sintomas motores quanto os não motores da DP, sugerindo que a modulação do ECS pode representar um alvo promissor para novas abordagens terapêuticas.

prescrição de medicação à base de THC/CBD para pacientes com demência

Este estudo piloto investigou a aceitação e os efeitos de uma medicação oral à base de THC/CBD em 10 pacientes com demência severa em um asilo especializado em Genebra. Após 2 meses de tratamento, os resultados mostraram uma redução de 40% nos sintomas neuropsiquiátricos e agitação, além de uma diminuição de 50% na rigidez muscular. Metade dos pacientes reduziu ou interrompeu o uso de outros psicotrópicos, e o medicamento foi bem tolerado, sem efeitos colaterais relevantes. Os cuidadores relataram melhorias na interação dos pacientes, maior relaxamento e facilitação dos cuidados diários

Delta-9-THC para agitação noturna em demência grave

Este estudo piloto investigou o uso do Delta-9-tetraidrocanabinol (THC) para tratar agitação noturna em pacientes com demência grave. Seis pacientes receberam 2,5 mg diários de dronabinol por duas semanas, resultando em uma redução significativa na atividade motora noturna (P = 0,028) e melhorias na agitação, comportamentos motores aberrantes e distúrbios do sono (P < 0,05), sem efeitos colaterais relatados. Os achados sugerem que o THC pode ser uma alternativa segura para distúrbios comportamentais e circadianos na demência.

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